sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Oceanário de Aracaju: Beleza e conservação Marinha

Em julho estive em Aracaju para rever uma grande amiga que tenho por lá, que cidade linda não me canso de exaltar os encantos de Aracaju com sua natureza bem conservada e sua imponência mesmo diante de grandes construções... A capital sergipana possui um diferencial de Salvador, além da sua extensão marítima ser um pouco menor que a da capital baiana, a cidade é cercada por mangues que dão um charme a mais a cidade...
A intenção inicial deste post é justamente exaltar as medidas do governo sergipano na conservação destas áreas e falar também a cerca do projeto desenvolvido pela Petrobrás na conservação do Bioma Marinho: o Projeto Tamar...
Durante a minha viagem, visitei o Oceanário de Aracaju... Num tom de parque temático, lá pude visualizar espécies que nem na faculdade tive contato maior... Tubarões de algumas espécies vistas no litoral nordestino, a clássica Tartaruga Marinha e sua graça, cavalos marinhos, algumas espécies de equinodermos e peixes... Tudo encantador, com suas plaquinhas identificando espécimes e tudo mais...




Ainda tive a oportunidade de junto aos meus amigos conhecer um dos biólogos responsáveis pelo cuidado do oceanário...



Voltando aos Poucos...

Olá pessoal!
Aos poucos voltarei a escrever aqui neste blog tbm... Depois de quase 05 anos da faculdade, estou de volta com novidades: Estou cursando agora Gestão Ambiental!
Tive que fazer esta alternativa, visto que me desiludi em relação a educação no nosso país e infelizmente aqui na Bahia não tem a especialização que sonhava fazer durante a faculdade, a minha alternativa em Gestão Ambiental foi justamente pensada, para que eu pudesse fazer projetos junto a empresas de conservação ao meio ambiente... Faltam 01 semestre e meio para que eu termine o curso...
Bem, após terminar este curso, pretendo passar uma temporada em Pernambuco e tentar uma vaga na Universidade Rural de lá... O curso de Oceanografia Biológica em nível de especialização ainda é um sonho, mas irei realiza-lo em breve tempo...
Por aqui, irei contar alguns fatos que ocorreram durante este período de ausência e algumas eco-viagens que fiz durante este período tbm... No mais, sejam sempre bem vindos ao meu cantinho

terça-feira, 6 de abril de 2010

Itapuã... No fim de semana



Minha praia e bairro preferido!! Neste fim de semana de outono a praia estava um pouco suja devido a quantidade de algas marinhas... mas a beleza poética de passar uma tarde em Itapuã não tem igual...rs... Bem vamos então conhecer um pouco mais sobre este cantinho aonde minh'alma gosta de se esconder..rsrs
Itapuã é a continuação da orla da cidade alta em Salvador, de diversar praias que têm inicio no bairro da Barra e continuando nas praias de Ondina, Rio Vermelho, Amaralina e Pituba...
Esta praia é monitorada pelo projeto TAMAR da Petrobras, o qual tem por objetivo a preservação das tartarugas marinhas que escolhem esta praia para desova...
É isso, linda demais... Encantadora e poética... Esta é a minha Itapuã..(pareceu o 50 por 1...risos)

(Realmente em Itapuã tem sereia! Olha ela ai rs)











JALAPÃO: Paraíso ecológico Brasileiro!

Tá com grana e tempo disponivel? Que tal programar uma ecoviagem para as férias de junho/julho? O que recomendo é este recanto criado em 2001 no estado do Tocantins... O Parque Estadual do Jalapão foi criado em 12 de janeiro de 2001 e abrange uma área de quase 150 mil hectares... Ele é o maior parque do estado.
De vegetação predominante o cerrado a região é considerada uma das maiores atrações turisticas do estado...

Tai a dica

Bjim...
Ahh tem fotos da vegetação para vcs se deliciarem;..
Mais informações visitem: http://jalapao.to.gov.br





s

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Borboletas... Insetos encantadores!

Meu inseto favorito.... Adoro estuda-las e conhecer mais a cerca deste animal que tem uma vida de transformações e é tão citado de forma poética na cultura em geral...
As borboletas pertecem a ordem dos lepidópteros que compõem a segunda maior diversidade de insetos do planeta e são encontradas em todas as partes do mundo.Classificados nas Super-familias Hesperioidea e Papilionoidea que constituem o grupo informal das Rhopalocera
No nosso país temos cerca de 3.500 espécies destes seres encantadores...

Vejamos algumas especies brasileiras:
(Castanha Vermeha - Heliconius Erato Phyllis)






(Monarca - Danaus Plexippus)

Até Mais..

Bjim

terça-feira, 30 de março de 2010

Classe da Vez: Equinodermatas/ Reino: Animalia

(Que tal receber um bouquet com estes lírios?? rs)

Os equinodermos são os seres do filo Echinodermata (do grego echinos, espinho + derma, pele + ata, caracterizado por), pertencente à clado Deuterostomia do reino Animalia. São animais marinhos, de vida livre, exceto por alguns crinóides que vivem fixos ao substrato rochoso (sésseis) e de simetria radial que também apresentam sua exceção: as estrelas-pena ou comatulídeos, que se locomovem utilizando os braços. Como exemplo podem ser citados os equinodermos: estrela-do-mar, holotúria e ouriço-do-mar.Este filo surgiu no período Cambriano recente e contêm cerca de 7.000 espécies viventes e 13.000 extintas.

Estes animais se aproximam muito dos cordados por possuírem celoma verdadeiro (de origem enterocélica) e por serem deuterostômios, ou seja, o orifício embrionário conhecido como blastóporo origina o ânus dos indivíduos.

Na fase larval os equinodermos possuem simetria bilateral, vindo desenvolver a simetrial radial somente no adulto. As larvas são livres natantes e semelhantes a embriões de cordados. Depois, o lado esquerdo do corpo se desenvolve mais que o direito, que é absorvido, e organiza-se numa simetria radial, em que o corpo é arranjado em partes em volta de um eixo central. Esta é basicamente pentâmera, ou seja, os elementos geralmente se dispõem em 5 ou múltiplos de 5. Possuem esqueleto formado por placas calcárias, coberto por fina camada epidérmica. O endoesqueleto mesodérmico é formado de pequenas placas de calcário e espinhos, que formam um rígido suporte que contem em si os tecidos do organismo; alguns grupos têm espinhos modificados chamados pedicelários que possibilitam a vida livre.

Os equinodermos tipicamente possuem um sistema hidrovascular ou sistema aquífero (também denominado sistema ambulacral), que funciona na locomoção destes animais. O sistema hidrovascular funciona através de um sistema de canais hidráulicos, nos quais a diferença de pressão produz movimentos físicos. Também existem ventosas nas extremidades dos canais que permitem ao animal fixar-se ao substrato, exceto os representantes da classe Ophiuroidea.

Eles têm um sistema nervoso radial simples que consistem em uma rede nervosa modificada (neurônios interconectados sem nenhum órgão central) e composto por anéis nervosos nervos radiais em volta da boca se estendendo por cada braço. Os ramos desses nervos coordenam o movimento do animal. Os equinodermos não têm cérebro, embora alguns possam ter gânglios.

Os espinhos estão presentes em diversos formatos nos grupos de equinodermos, e atuam com a função de proteger o animal e para a locomoção. Podem ser recobertos por substâncias de caráter tóxico.

Muitos equinodermos têm notável poder de regeneração: uma estrela-do-mar cortada radialmente em várias partes vai, depois de alguns meses, regenerar em tantas estrelas viáveis quantas foram as partes separadas. O corte de um braço(com uma parte proporcional de massa da parte central e de tecido nervoso) vai, em circunstâncias ideais, regenerar do mesmo modo.

Os sexos normalmente são separados. A reprodução sexual tipicamente consiste de liberação de ovos e espermas na água, com a fecundação acontecendo externamente.

Formas fósseis incluem os blastóides, edrioasteróides, e vários outros animais do Cambriano conhecidos como Helicoplacus, carpóides, Homalozoa, e eocrinóides como a Gogia.

Os Echinodermata são invertebrados exclusivamente marinhos, não possuindo representantes que habitem o meio terrestre ou dulcícola.
Classificação
O filo Echinodermata é subdividido em dois subfilos: os Pelmatozoa e os Eleutherozoa. Os primeiros incluem os equinodermos cuja abertura bucal está voltada para a coluna d'água. São geralmente sésseis e podem apresentar uma coluna de fixação formada por placas muitas vezes em forma de discos. De acordo com a sistemática aqui adotada, são subdivididos em cinco classes: Heterostelea, Cystoidea, Blastoidea, Crinoidea e Edrioasteroidea, todos da era Paleozóica com exceção de um grupo de crinóides que atingiram os tempos atuais.

Os Eleutherozoa são animais livres cuja abertura bucal é direcionada para o substrato, exceto nos pepinos-do-mar onde é geralmente posicionada na parte anterior. Também são subdivididos em cinco classes: Holothurioidea, Echinoidea, Asteroidea, Ophiuroidea e Ophiocistoidea, sendo esta última a única extinta e encontrada na era Paleozóica.

Pequenos grupos fósseis do Paleozóico Inferior tais como os Helicoplacoidea, Machaeridia, Cyamoidea e Cycloidea são muitas vezes descritas como formas possivelmente próximas dos equinodermas, mas atualmente, são posicionados como incertae sedis.

Classes viventes:

Classe Crinoidea (lírio-do-mar):cerca de 600 espécies que se alimentam de seres que vivem em suspensão na água.
Classe Asteroidea (estrelas-do-mar):Cerca de 1.500 espécies que capturam presas para se alimentar.
Classe Ophiuroidea (ofiúro):cerca de 1.500 espécies.
Classe Echinoidea (ouriço-do-mar e bolachas-da-praia)
Classe Holothurioidea (holotúria ou pepino-do-mar): animais alongados, semelhantes a lesmas; cerca de 1.000 espécies